Paz em abstinência
O século XXI em plena turbulência,
De paz a abstinência.
Os maus feitos da humanidade,
Em completa falência.
O falso caratismo –
A promiscuidade da moral –
Caindo por terra.
O derradeiro minuto,
No segundo exato.
Ameaças cada vez constantes,
O horror do caos,
Fazendo-se presente –
Mostrando a cara,
Sem sabermos para onde seguir.
Afundando-nos em mesquinhas ideias,
O egoísmo de alguns forjando o surreal.
Não acredito na bondade,
No circo armado –
Falas pré-fabricadas.
Um enferrujado enlatado qualquer,
Empurrando a seco goela abaixo.
Um sistema sórdido,
Visando lucros – Riquezas.
Sob o derramamento de vidas inocentes,
Um sofrimento imposto à milhões de pessoas -
Pelo egocentrismo da vaidade de alguém.
Não somos merecedores deste Planeta,
Pois na primeira oportunidade –
Por menor que seja,
Estamos prontos para destruí-lo.
Não está distante –
O momento para que isso aconteça.
Em todas as ocasiões –
O livre arbítrio – Plena ação.
Por natureza, possuímos subversão,
Massacrando os iguais.
Seres que não detém:
O conforto do bom senso.
Caminha ao contrário –
À passos largos da evolução.
Mesmo que haja a manipulação,
Comprimindo as mentes -
Em uma lavagem cerebral,
Nunca se olha para os lados.
Sem indagar – Em protesto,
O pacto com todo o resto.
Quem será o próximo,
O boi de piranha –
Nessa resistência tacanha?
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