Paz em abstinência

O século XXI em plena turbulência,

De paz a abstinência.

Os maus feitos da humanidade,

Em completa falência.

O falso caratismo –

A promiscuidade da moral –

Caindo por terra.

O derradeiro minuto,

No segundo exato.

Ameaças cada vez constantes,

O horror do caos,

Fazendo-se presente –

Mostrando a cara,

Sem sabermos para onde seguir.

Afundando-nos em mesquinhas ideias,

O egoísmo de alguns forjando o surreal.

Não acredito na bondade,

No circo armado –

Falas pré-fabricadas.

Um enferrujado enlatado qualquer,

Empurrando a seco goela abaixo.

Um sistema sórdido,

Visando lucros – Riquezas.

Sob o derramamento de vidas inocentes,

Um sofrimento imposto à milhões de pessoas -

Pelo egocentrismo da vaidade de alguém.

Não somos merecedores deste Planeta,

Pois na primeira oportunidade –

Por menor que seja,

Estamos prontos para destruí-lo.

Não está distante –

O momento para que isso aconteça.

Em todas as ocasiões –

O livre arbítrio – Plena ação.

Por natureza, possuímos subversão,

Massacrando os iguais.

Seres que não detém:

O conforto do bom senso.

Caminha ao contrário –

À passos largos da evolução.

Mesmo que haja a manipulação,

Comprimindo as mentes -

Em uma lavagem cerebral,

Nunca se olha para os lados.

Sem indagar – Em protesto,

O pacto com todo o resto.

Quem será o próximo,

O boi de piranha –

Nessa resistência tacanha?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 26/02/2022
Reeditado em 28/02/2022
Código do texto: T7460871
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