Falsa verdade
Com quantas mentiras se constrói uma verdade?
A cada segundo que respiramos –
Ameaçados por uma falsa realidade que nos desnorteia.
Afinal de contas –
Quem está contra ou ao nosso favor?
Quem nos ama ou quem nos odeia?
Quem são os amigos ou quem é o inimigo?
Subterfúgios –
Reinos de injustiças –
O mal prevalecendo ao lado de fora de nossas casas.
Isso quando não cai feito uma bomba em nossas cabeças –
Espalhando os efeitos como pólvora queimando as nossas peles.
O terrorismo de todas as maneiras se fazendo presente,
Desde cedo martelando nas mentes dos pequenos –
Gerando traumas.
Sobrevivemos em um mundo inconsequente –
Sob ameaças vinda de todas as direções.
Em sobressaltos – Marcados pela desigualdade -
Acumulando dúvidas e dívidas.
Em qualquer instante –
A qualquer minuto –
Tenho a impressão que em meio a involução,
Haverá um reset.
Será que teremos o momento de rebobinar a fita para reaver os nossos atos,
E de modificarmos o que ainda possa haver conserto?
A intolerância com os desiguais – Julgados –
Por sua classe, sua cor e seu credo.
Os invisíveis diante de uma sociedade hipócrita,
Que aponta os erros, mas empurra a própria sujeira para debaixo do tapete –
Mas não tem o papel da compreensão.
Humanidade mesquinha –
Usando a manipulação como arma,
Não se dão conta da abnegação.
Corpos e mentes em constante pressão,
Visando apenas o lucro.
Infelizmente, o derramamento de sangue –
De inocentes ou não, uma via crucial.
Quando a humanidade reavaliará os seus atos?
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Blog Poesia Translúcida