Imperfeições diárias
A perfeição –
Desejamos onde se faz presente:
As imperfeições diárias.
Ainda possuímos tanto por aprender,
Mas nos apegamos aos velhos hábitos –
Os mesmos erros.
O que ocorreu no passado,
De nada vale como experiência,
Para moldarmos novo conceito –
Sempre batendo na igual tecla:
A da ignorância.
Em meio aos atropelos,
Podemos nos deparar com bons corações.
Com a disposição de ajudar -
Repletos de solidariedade.
Fundindo-se na triste realidade,
Infelizmente, essa é a verdade.
Acontecem as injustiças,
Estão espalhadas pelos caminhos da existência,
Cheias de controvérsias.
Aos justos e de caráter imaculado:
É necessário manter a calma –
Para que nada jamais possa sair dos eixos,
Encaminhando-se a direção contrária.
Se estamos aqui –
É por algum motivo – Alguma razão,
Mesmo envoltos em tempestades,
As guerras por territórios –
Por menor que sejam,
Ou a possibilidade de pacificação.
Não devemos confiar cegamente,
Naqueles que “planejam” a paz –
Porém, no trajeto promovem o caos,
Por onde passam disseminando o mal.
Ceifando vidas de inocentes,
Isentando-se de suas responsabilidades.
Devemos nos resguardar,
Assim cumprindo-se aquilo que foi dito.
O absoluto não mais existe,
No momento ao qual vivemos, crucial.
A resistência deve ser um prato degustado –
A cada amanhecer,
Alimentar-se de sua essência.
A humanidade:
É usada e manipulada desde os tempos da criação,
Como massa de manobra –
A serviço daqueles que detém o poder,
Monopolizando pensamentos –
Repleto de artifícios e subterfúgios,
Em prol de si, acumulando privilégios.
Com a única intenção –
De desviar as atenções –
Agindo na surdina,
Aos menos favorecidos, propagando o mal.
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