Intuito de exploração
Os humanos - Nem todos –
Tentam transformar a Terra –
Em um inferno.
Maquiavélicos inventando reinos,
Aprisionando as mentes em grilhões.
Entorpecidos –
Agem como gados.
Megalomaníacos sedentos pela ambição,
Esbanjam e acumulam riquezas –
Ostentação de poder, a supremacia.
Na força escravizam os incrédulos,
Fazendo o uso de armas,
Aniquilando os opositores –
Na covardia, os opressores.
Psicopatas no mais alto escalão,
Em proveito próprio, a persuasão.
Forjando o outro,
Chantagem afim de obter privilégios.
A soberba no nível mais alto grau.
Mãos e pés acorrentados,
Invisíveis são as prisões.
Dilacerando corpos em tragédias anunciadas,
Rasgando a carne –
Asfixia sob toneladas de lama, soterrados.
Quem somos nós?
Seres desprezíveis em involução.
Fomentando o mal,
Alimentando a máquina da morte –
Saciando a alma com a desgraça alheia.
Políticos cada vez mais cruéis,
Cumprindo metas, angariando vantagens.
Demonstração de uma falsa comoção,
Em seus peitos nenhum alarde.
Lágrimas de crocodilos, desprezíveis,
Berrando a alienação – Corrosíveis.
A hipocrisia diária estampada nós rostos,
Não há sequer um pingo de remorso.
Apenas visando o lucro – Nada mais –
Em meio a devastação e destroços.
Um ciclo que não se fecha:
Entra ano e sai ano – Governos –
Com o igual intuito de exploração.
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