Luzes psicodélicas

Uma luta travada –

Sangue frio –

Nós olhos a vibração.

Para nos mantermos vivos,

Um alucinógeno qualquer –

O álcool na corrente sanguínea,

Ou a poesia vertendo na essência.

Batalhas coletivas,

Às vezes, consigo próprio.

Na eminência do prazer,

Embora, momentâneo.

Na busca por fazê-lo,

O mais eterno possível.

Reverberando –

Luzes psicodélicas,

Alucinações tardia.

Recriando dimensões,

Paralelas -

Para anestesiar a realidade,

Dura e fria –

Por vil governo,

Sem a menor chance –

De escapatória.

A palavra de alguém,

Que não vale nada.

As atitudes,

Mostram-lhe totalmente:

Contraditório,

Diante de infames acusações.

Será que ainda teremos outra opção,

Uma questão não relacionada –

Para podermos sair e sobreviver,

À tragédias históricas –

Em meio à tantas pessoas em sofrimento?

O caos entranhado, uma doença,

Feito uma nuvem cinzenta –

De poeira e fumaça,

Com seu dedo podre –

Devastando tudo o que toca.

Em nossa pequena invalidez -

Servindo-os de escravos,

Diante daqueles que julgam saber mais.

Triste fim terão,

A arrogância e a ganância de poder.

Sobretudo diante da força –

Avassaladora da Natureza.

Que impõe os seus sacrifícios,

Pequenas amostras homeopáticas,

Do que acontecerá.

Não estaremos seguros,

Os desmandos –

Colocando-nos em apuros.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 17/02/2022
Código do texto: T7454122
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