Luzes psicodélicas
Uma luta travada –
Sangue frio –
Nós olhos a vibração.
Para nos mantermos vivos,
Um alucinógeno qualquer –
O álcool na corrente sanguínea,
Ou a poesia vertendo na essência.
Batalhas coletivas,
Às vezes, consigo próprio.
Na eminência do prazer,
Embora, momentâneo.
Na busca por fazê-lo,
O mais eterno possível.
Reverberando –
Luzes psicodélicas,
Alucinações tardia.
Recriando dimensões,
Paralelas -
Para anestesiar a realidade,
Dura e fria –
Por vil governo,
Sem a menor chance –
De escapatória.
A palavra de alguém,
Que não vale nada.
As atitudes,
Mostram-lhe totalmente:
Contraditório,
Diante de infames acusações.
Será que ainda teremos outra opção,
Uma questão não relacionada –
Para podermos sair e sobreviver,
À tragédias históricas –
Em meio à tantas pessoas em sofrimento?
O caos entranhado, uma doença,
Feito uma nuvem cinzenta –
De poeira e fumaça,
Com seu dedo podre –
Devastando tudo o que toca.
Em nossa pequena invalidez -
Servindo-os de escravos,
Diante daqueles que julgam saber mais.
Triste fim terão,
A arrogância e a ganância de poder.
Sobretudo diante da força –
Avassaladora da Natureza.
Que impõe os seus sacrifícios,
Pequenas amostras homeopáticas,
Do que acontecerá.
Não estaremos seguros,
Os desmandos –
Colocando-nos em apuros.
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