Aprendizado da dor

Tenho as minhas cicatrizes –

Quem as não têm?

Marcas –

Visíveis no corpo,

Invisíveis na alma.

Às vezes –

Carrego-as com calma.

Outras vezes – Gritam!

Observando-as –

Causam tempestades.

Como tatuagem –

Cada uma tem o significado.

Não julgue alguém –

Não me julgue –

Pela aparência.

Ninguém tem o poder,

Da adivinhação.

Colocar-se no lugar do outro,

É um aprendizado –

Exercício árduo,

Requer cautela.

O pisar em ovos,

Sem o frigir das emoções.

No entanto, o ser humano,

Faz-se pequeno e obtuso.

Não pensa no próximo,

Em suas dores.

Cada qual é particular,

Causando ansiedade –

Falta de ar.

Aninham-se de forma concreta,

Na transmutação do ser.

Com a narrativa da perspectiva,

Entranhada –

Desmiuçada –

No dia a dia,

Com a forma de lidar.

Com a própria,

Ou compartilhando.

Em meu caminho,

Refaço-me – Fênix.

Visto-me – A guerreira,

Da luz e do fogo.

Na agonia diária,

Conheço-me,

Reconheço-me.

Como a pessoa que sou,

Priorizando o crescimento –

Sempre – Apesar dos percalços.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/02/2022
Código do texto: T7451866
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