Imagino Até Certo Ponto
Estar no presente tem me reconfigurado. Não me acho no “como agia” no ontem, no como interagia no comigo e o mundo.
Tenho botado a mão na massa, vida, com outro quê. Parece que era a bola da vez que ruminava dentro.
Agir no improviso diante dos acontecimentos, tem me arremessado implacavelmente para fora.
Sabe? o que é tomar café, tomando café, mas com outro quê dentro?
Paira no ar o mover das almas. Todas no desconforto que o novo provocou.
Assumem seus lugares de protagonistas de novos conceitos, novas regras que fincam suas estacas para expressarem de novas formas.
Mudou de página a partitura. Houve a troca do ritmo, e das posições dos músicos e dos instrumentos.
O próximo ato da Trama, vida, que estava no aguardo para eclodir, deu seu engate.
Mudou a cena, o figurino, a fala dos personagens.
O cenário montado, os atores saindo com seus figurinos novos.
Cheira tudo novo.
Lousa em branco. Carro novo em folha.
O que emergirá?
Foice e espada?
As velhas artilharias pesadas?
Não consigo ver mais além para o enredo... desta história, o sangue que corre em minhas veias rebule quando o ser que habito imagina poder ressurgir as velhas formas de ataque e defesa.
Sangue, intolerância...me dá ânsia.
Chega de pensar por ai!
Basta!