Imagino Até Certo Ponto

Estar no presente tem me reconfigurado. Não me acho no “como agia” no ontem, no como interagia no comigo e o mundo.

Tenho botado a mão na massa, vida, com outro quê. Parece que era a bola da vez que ruminava dentro.

Agir no improviso diante dos acontecimentos, tem me arremessado implacavelmente para fora.

Sabe? o que é tomar café, tomando café, mas com outro quê dentro?

Paira no ar o mover das almas. Todas no desconforto que o novo provocou.

Assumem seus lugares de protagonistas de novos conceitos, novas regras que fincam suas estacas para expressarem de novas formas.

Mudou de página a partitura. Houve a troca do ritmo, e das posições dos músicos e dos instrumentos.

O próximo ato da Trama, vida, que estava no aguardo para eclodir, deu seu engate.

Mudou a cena, o figurino, a fala dos personagens.

O cenário montado, os atores saindo com seus figurinos novos.

Cheira tudo novo.

Lousa em branco. Carro novo em folha.

O que emergirá?

Foice e espada?

As velhas artilharias pesadas?

Não consigo ver mais além para o enredo... desta história, o sangue que corre em minhas veias rebule quando o ser que habito imagina poder ressurgir as velhas formas de ataque e defesa.

Sangue, intolerância...me dá ânsia.

Chega de pensar por ai!

Basta!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 07/02/2022
Código do texto: T7447032
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