Fragilidade humana
Vibrando em outras dimensões,
Tentando não sentir as energias –
Que nos levam para o caos.
É isso o que desejam:
O teu desespero.
Alimentando-se da fragilidade humana,
Para saciar as nefastas conquistas.
É um caminho sem volta:
Persuadi-lo.
Sem ao menos saber –
Como é o retorno.
Impondo circunstâncias,
Armando planos para destruir –
Forjando provas.
O inimigo não é invisível,
Pois caminha ao teu lado –
Tecendo palavras doce,
Gerando confiança.
Mas, logo ali na frente,
Dispara o tiro de misericórdia.
Não há um pingo de remorso,
Não adianta pedir clemência.
Sem ao menos perceber –
Tornou-se a presa,
Game over.
Para quê a pressa?
Agem como cordeirinhos,
Cozinhando-o no banho Maria.
Em seu olhar,
Transparece a vingança.
A inveja em forma de brilho,
Arrefecendo qualquer desconfiança.
Moldando os pensamentos,
Aliás, dos mais frágeis.
Pegando o gancho:
De suas fraquezas,
Inflando os pontos mais fracos.
O calcanhar de Aquiles,
Das personalidades perversas –
Pudera racistas.
Disseminando o ódio –
Remontando um exército:
Frio e impiedoso.
Reverberavam as vontades,
Neste imenso Universo.
De frente batendo com aqueles,
Que assim desejam ao contrário.
Gerando uma guerra fria,
Pouco a pouco –
Criando condições para o embate,
Tão logo inevitável.
Sobreviver –
É como fugir de uma enorme armadilha.
Devemos ficar atentos,
Possuir um olhar atento,
Atitudes transparentes.
Para quem saiba,
Possamos escapar dessa selvageria,
Em que se tornou a humanidade.
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