Fragilidade humana

Vibrando em outras dimensões,

Tentando não sentir as energias –

Que nos levam para o caos.

É isso o que desejam:

O teu desespero.

Alimentando-se da fragilidade humana,

Para saciar as nefastas conquistas.

É um caminho sem volta:

Persuadi-lo.

Sem ao menos saber –

Como é o retorno.

Impondo circunstâncias,

Armando planos para destruir –

Forjando provas.

O inimigo não é invisível,

Pois caminha ao teu lado –

Tecendo palavras doce,

Gerando confiança.

Mas, logo ali na frente,

Dispara o tiro de misericórdia.

Não há um pingo de remorso,

Não adianta pedir clemência.

Sem ao menos perceber –

Tornou-se a presa,

Game over.

Para quê a pressa?

Agem como cordeirinhos,

Cozinhando-o no banho Maria.

Em seu olhar,

Transparece a vingança.

A inveja em forma de brilho,

Arrefecendo qualquer desconfiança.

Moldando os pensamentos,

Aliás, dos mais frágeis.

Pegando o gancho:

De suas fraquezas,

Inflando os pontos mais fracos.

O calcanhar de Aquiles,

Das personalidades perversas –

Pudera racistas.

Disseminando o ódio –

Remontando um exército:

Frio e impiedoso.

Reverberavam as vontades,

Neste imenso Universo.

De frente batendo com aqueles,

Que assim desejam ao contrário.

Gerando uma guerra fria,

Pouco a pouco –

Criando condições para o embate,

Tão logo inevitável.

Sobreviver –

É como fugir de uma enorme armadilha.

Devemos ficar atentos,

Possuir um olhar atento,

Atitudes transparentes.

Para quem saiba,

Possamos escapar dessa selvageria,

Em que se tornou a humanidade.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 05/02/2022
Código do texto: T7445176
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