Já Não!
Já não rebusco a vida.
Busco a simplória vida,
eis que não sou estrela.
Sou, apenas, mais um
com às suas penas,
a sobreviver sem
os estrelismos
mundanos.
Ainda
assim
projeto
no espelho
vaidades,
que procuro sublimar. Fosse, Lua,
traía o Sol
e, a Marte,
entregar-me-ia sem brilhos que não
são
meus. O real é opaco... mas tão real.
O real guarda uma verdadeira
significância em sua essência;
não esconde, às suas origens.
Sou o que sou e
daquilo que sou
quando partir
vão dizer:
- nada restou, além da alma, que sim,
essa sim,
brilhou.