Já Não!

Já não rebusco a vida.

Busco a simplória vida,

eis que não sou estrela.

Sou, apenas, mais um

com às suas penas,

a sobreviver sem

os estrelismos

mundanos.

Ainda

assim

projeto

no espelho

vaidades,

que procuro sublimar. Fosse, Lua,

traía o Sol

e, a Marte,

entregar-me-ia sem brilhos que não

são

meus. O real é opaco... mas tão real.

O real guarda uma verdadeira

significância em sua essência;

não esconde, às suas origens.

Sou o que sou e

daquilo que sou

quando partir

vão dizer:

- nada restou, além da alma, que sim,

essa sim,

brilhou.

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 04/02/2022
Código do texto: T7444701
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.