Atmosfera claustrofóbica

Genocídios –

Atrás de genocídios –

Nações em buscar de poder.

Gerando guerras,

Subterfúgios –

Artifícios –

Armas letais.

Bélicas –

Biológicas.

O importante é aniquilar,

Cortar o mal pela raiz.

Indícios de um mundo cruel,

Atmosfera claustrofóbica –

Não conseguimos respirar,

Diante de tantas atrocidades.

Em nome de quem –

Comete-se as torturas:

Físicas ou psicológicas?

Inúmeras injustiças,

Catalogadas –

Nenhuma atitude tomada,

Para frear a maldade –

Que assola o Planeta.

Qual será a meta?

Humanidade destruída –

Devastada pelos próprios atos.

Hediondos crimes,

Por motivos fúteis.

Insanidade descabida,

Da mente se faz a privada.

O mal pairando –

Sobre as nossas cabeças,

Sem alguma justificativa.

Onde vamos parar?

Hipnotizados –

Acelerados –

Diante de uma demanda,

Incapacitados.

Em meio aos pecados,

Que julgamos cometidos.

Diante de um Deus –

Que observa tudo à espreita.

Será que possui –

Um olhar de resignação?

Por que não protege os seus?

Pessoas inocentes,

Sofrendo os horrores.

Diante dos desmandos alheios –

O entrevero espiritual,

Sem precedentes.

Não separa o joio do trigo,

Em um lugar,

Sem qualquer indício de covardia?

Somos livres,

Mas não sabemos –

Usufruir de tal dádiva.

Mesquinhos –

Na tentativa de sempre aprisionar,

Os que julgamos fracos.

Tornando-nos caçadores,

Afim de, no egoísmo –

No desenfreado narcisismo.

Subjugando obter o prazer –

Sem mensurar a agonia,

Em egos acariciados –

Em insanas palavras,

No poderio do capitalismo.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 04/02/2022
Código do texto: T7444612
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