Ato falho
Não sei o que querem de mim,
Ou o que querem o que eu faça –
Prossigo tentando.
Vislumbro novos caminhos,
Onde possa chegar.
Positivo –
Um tanto objetivo.
Na lucidez de meus pensamentos,
(Re)descobrindo-me - A missão,
Sem alguma intervenção.
Às vezes, tachada de louca,
Pela autenticidade.
Tranquila consciência –
Por ser assim –
Trilhando labirintos.
Na lucidez interdimensional,
Sonhar não é exagero –
Transcendental.
Em lutas e guerras internas,
Em teste a intuição.
Parece que nunca terão fim,
Imensos são os obstáculos.
Mantém-me forte,
Focada em outra dimensão.
Muitas vezes, fraquejando,
Sobressai a resiliência.
Energia cósmica,
Dentro do peito.
Nem tudo está ao alcance,
De nossas mãos.
Fecho os olhos –
Respiro –
Enxergando de fora para dentro -
Um olhar atento,
Posso parecer solitária,
É a labuta diária.
Há um Universo,
O qual ainda possuímos –
Muito o que desvendar.
Aqui na face da Terra,
Somos seres humanos.
Apenas uma centelha,
Poeira de estrelas:
Espalhou-se –
Multiplicando-se –
Entre si.
Reverberando a bonança,
Também o caos.
Gratificados pela inteligência maior,
Com o livre arbítrio.
Na escolha de caráter –
Em plena atitude,
Na capacidade cognitiva.
O discernimento:
Entre o bem e o mal.
Não imperando mais,
Os instintos primitivos.
Buscando na essência,
A evolução.
Alguns fazem o trajeto reverso –
Na involução.
Em toda ação:
Uma consequência,
Demandando de sinergia –
No que é supérfluo.
Chegará o momento,
De cobranças.
Onde a escassez de recursos,
Estará presente.
Os habitantes do Planeta Terra,
Julgam-se onipotentes.
Carregará um grande fardo,
Em sua linguagem:
Pagando pelos crimes e pecados –
Um imenso ato falho.
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