Silêncio Inerente
A voz muda da alma ondeia o silêncio.
Entender a luz interior, nos ativa para deixar as malas na praia e viajar fora da superfície para buscar na profundidade a própria essência.
A essência captadora do momento precioso do nascer e do pôr do sol. Na fração deste tempo se ergue a catedral das virtudes e dos movimentos sublimes que sutil se insinua no coração, evoluindo assim como a lótus na harmonia cósmica.
Nas jornadas da vida as folhas das concepções e os cantos dos pergaminhos na consciência transmutam, como a fluidez da água. A busca da fonte inesgotável para o aprimoramento do sentido primordial, necessário assim como uma lagarta pode sair do casulo e transmutar em borboleta voando em plenitude.
Entender a paz na quietude dentro da alma é evoluir na abertura perfeita para o Uno. O cosmo a unificação onde todos e todas as coisas são parte da criação, a consciência plena de ser parte do todo. A evolução não de um, mas de todos juntos, assim ouviremos as leis da sabedoria e seremos parte do todo, de Deus.
A consciência do real e da ilusão. A tua voz dirige o teu próprio barco no teu mar interno, o equilíbrio aparece no remo onde tem teu nome apenas. Olhando a bussola interior vejo o movimento das areias na praia são apenas ilusões.
Ao abrir as janelas da filosofia mergulhamos na luz da sabedoria, sabendo que nada sabemos. Olhamos a perspectiva da profundidade que nos faz entender como é plena e infinita a Criação Divina no universo, perfeito o estado de solidão com nós mesmos já que ali estamos junto com a luz de Deus.
Um pequeno passo na quietude da minha alma, olho com humildade e gratidão as vivências desta jornada, me abraça um perfume de paz.