O silêncio do nada.

 

E o silencio aconteceu...

 

Ensurdecedor!

 

Ecoava das paredes frias, da sala vazia...

Conturbava a alma e de tão diminuto,

Meu grito de dor, não mais se ouvia.

 

Meus olhos que antes, irradiavam alegria,

Estavam molhados, humilhados,

Subjugados, pelas lágrimas que caiam...

 

Quantos milênios serão necessários,

Para preencher um momento?

Quantas águas formam um oceano?

Quanto se sofre por um sentimento?

Que tamanho terá uma vida sem rumo?

Que dizer do destino insano e impuro?

 

O som do vazio, o sibilar da ausência...

A explosão de uma gota que cai

E transborda na taça, onde a amargura é líquida

E a sorvemos pouco a pouco, no compasso do tempo...