Validade.
A natureza está em sua irrestrita atividade,
Clamando aos seres nesta injusta disputa,
Evoca o vento na intelecção de liberdade,
Cavalgando arrojo, pondo a fineza na luta,
O fascínio ainda prevalece neste momento,
A fulgência retumbante ao longe se escuta,
O prazer da contemplação neste segmento,
O homem pondo em xeque a sua conduta,
O mundo agredido insiste fadando lá adiante,
Prevalecido na beleza que flui naturalmente,
Prestígio estimulado em empenho fascinante,
No empreendimento puro de voar livremente,
Mas até quando ela suportará não sabemos,
O meio ambiente solicita mudanças sem ironia,
Até quando teremos o encantamento que temos,
Já que o prenúncio da destruição se anuncia?
A vida não é privilégio do homem tão somente,
A jubilação dos atos não pode ser siso do poeta,
A vida está em tudo que permanece e se sente,
E não nas definições de uma sociedade secreta!