Aura energética

Possuo a minha –

Ancestralidade,

A genética,

A essência,

O que me fazem ser,

O que sou de verdade.

O poder primordial,

Na contramão do destino –

Contradição de argumentos,

Perspicaz no discernimento.

A intuição,

A carga avassaladora –

Espiritual.

O enleio –

A sobrevivência das demandas,

No mundo atual.

Nem todos se encontram,

Ou estarão evoluídos.

A expansão da consciência,

Se dá gradativamente.

Por mais que nos desempenhamos,

Não é fácil chegarmos –

Aos cem por cento,

É uma incógnita a mente.

O ser humano não é perfeito,

Mas também desconhece –

A sua própria força.

Trago marcas do tempo,

Visíveis no corpo.

Também as cicatrizes,

Invisíveis na alma.

Notáveis com a sensibilidade,

Um olhar diferenciado dos demais.

A consciência desenvolvida,

É a maior riqueza –

Que algum dia,

Poderemos obter.

Não é acumulando bens,

E sim, de caráter amplo.

Não mais complexo,

Desvanecendo o contexto –

Totalmente fora de nexo.

Respiro fundo –

Ato profundo –

Observando cada cantinho,

Do recôndito,

De meu interior.

Conhecendo-me –

Reconhecendo-me –

Em meus antepassados,

No desejo de visualizar –

A forma física terrena.

O grau de evolução,

Faz-se presente.

Mas sentir a aura energética,

É maior do que está sensação.

Talvez escrever –

Expande o recurso da canalização.

Possa ser um caminho,

O qual exista a conexão.

O religar – O sobrenatural,

Fazendo-me de seu instrumento.

Traçando cada linha,

Nas entrelinhas –

Da intuição.

Se sou eu ou não que escrevo,

O mais importante é criar o elo.

Construir uma ponte –

Entre as dimensões.

Levando-nos a aprendizagem –

Com que possamos ser melhores,

Do que os esboços tracejados –

Por indivíduos em involução.

Observar os acontecimentos ao redor -

Com a clareza da luz,

É o primeiro passo.

Em busca de uma revolução carnal,

Transformando-nos em seres –

Veemente a racionais.

O Planeta Terra – A grande morada,

A Natureza – A grande Mãe Universal,

Presenteia-nos:

Com a sua sabedoria –

E exuberância,

Enquanto, destruímos -

Devastando as grandes riquezas.

Porém, chegará um momento,

Em que a sua benevolência –

Voltar-se-á contra nós.

Não haverá tempo para arrependimentos,

Será tarde demais para a humanidade.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 30/01/2022
Código do texto: T7440754
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