Recôndito

O mundo se esconde no durâmen do meu estado,

Conectando-se com a satisfação da própria vida,

Uma história frutífera indicando um futuro delicado,

Com vistas ao ganho seguro na rosicler estendida,

Uma explosão de sentimentos chegam antes do sol,

Associadas as fecundas porandubas de outrora,

Adocicando a jornada com versos em “portunhol”,

Na cisma madura correlacionada a magia que aflora,

Os filhos da terra tremulam os seus devaneios,

Ao concatenarem-se nas multiplicadas fantasias,

A natureza debruçada no laço pendido nos arreios,

A construção da paz na esperança de novos dias,

O galopar distâncias concede o prazer tangível,

Florescendo engenhos nas intelecções criativas,

O amor como razão maior servindo de combustível,

Dinamizando conceitos entre aselhas produtivas,

E assim segue o tempo transcendendo o dito atual,

Nostálgicas formas das cenas pertinentes e favoráveis,

A astúcia tecendo presságios no reger da razão natural,

Sentindo os auspícios de anagógicos memoráveis!