Venta, que é uma beleza!

Naquela vilazinha do interior, quando o vento bate forte...

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O cabelo da moça se assanha,

A saia descuidada levanta,

Do varal as roupas ela apanha,

Um par de olhos se espanta.

O vento finge ter ficado parado,

Esperando ela ficar distraída,

Um par de olhos se finge desinteressado,

Tudo é discreto na linda Paraíba.

Novamente o vento sopra ainda mais fortemente afoito,

A moça olha de repente sorrindo para um dos lados,

Ainda bem que aquele é o marido querendo coito,

É sempre assim com eles dois... há pouco tempo casados.

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Da série: "O amor está bem aí, debaixo das tuas ventas"