Anos apocalípticos
Sem algum precedente,
A destruição acontecendo em massa.
A mãe natureza chora –
O que estamos fazendo com o Planeta?
Visando apenas o imediatismo,
Em lucros cada vez mais exorbitantes.
Os recursos naturais –
Escassos –
Escassez de alimentos.
Animais em extinção –
Chegará o momento,
Em que também estaremos nesta lista.
Não adiantará chorar –
Diante do leite derramado,
O tempo perecerá.
Para quê a tecnologia de última ponta?
Se a água não mais fluirá –
Em suas nascentes.
Haverá apenas as cinzas –
O ar poluído espalhado pela atmosfera.
Um cenário caótico,
Pura destruição.
Imagina:
Uma terrível catástrofe – A guerra!
Países vizinhos em prontidão,
Na eminência do ataque –
Para impor o seu poder bélico.
Aniquilar a vida do inimigo,
Inúmeros civis.
Em um futuro,
Não muito próximo,
Promoverão a união,
Na luta pela sobrevivência.
Mas o que agora resta:
São alto egos arruinados pela ambição,
Com a única intenção de destruição.
Viveremos anos apocalípticos,
Na jornada pela resistência.
Chegará o instante,
De que o mínimo esforço,
De nada valerá a intenção.
Serão minutos perdidos,
Em meio a devastação.
O presente –
É o momento de revermos –
Novos e antigos planos.
Infelizmente, o que conta,
É a disputa pelo poder.
Entretanto, esquecemos que a natureza –
É uma força implacável,
Sem nenhuma piedade.
O homem só pensa:
Em desmatar –
Queimar –
Destruir –
Explorar –
Sem algum respeito,
Se acha livre no direito.
A cobrança um dia virá,
Como vem gradativamente –
O futuro, enfim,
No passado – Permanecerá.
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