Pernas para que te quero
Cinco da matina as pernas escapavam tresloucadas sem atilar o transe etílico daquele cérebro para lá de embotado. Soltas contra as esquinas apressadas na contramão sem sopesar os agrestes paralelepípedos escorregadiços esquecidos ao sereno enquanto elas os elos comunicantes teciam os caminhos entre passeios elásticos nas sombras decoradas de outra madrugada. Após alguns metros as pernas aquecidas esquecidas escapavam.