Pés atados no Frágil Remendo!
A tarde cai, juntamente com uma chuvinha refrescante, gotas que lavam, inundam, transbordam e se vão...
Tudo parece ser novo, de momento sim, mas apenas vivemos envoltos a ciclos naturais, constantes repetições, que giram a terra e as vidas que nela habitam...
Há uma necessidade continua em toda onda que circula e abraça cada dia, isso é bom. Uma perfeição incomparável sobressai e inda se mantém, apesar de todo desastre ambiental...
Respiramos este denso ar, que não é mais o mesmo, nos alimentamos dos frutos deste tão sofrível chão, até esquecemos de nós mesmos nas corridas contra o tempo, mas o tempo, esse conta, reclama e nos faz perceber o quão inúteis somos, diante dos focos de fogo que não podemos apagar...
O ontem se foi, sim, muita história ficou, nos livros e nas memórias dos avós que não deixam de falar, sobre todo valor que vale mais que ouro, verde cor que hoje murcha na química, que penetra animais e adoece vidas...
Valores torcidos, escondidos, consumidos pelo consumo maior, espécie que enlouquece a razão do homem, cega e se alto destrói...
Nos remendos que constantemente se faz, nunca mais, há de se ter o saudavel viver, pois nas linhas da ignorância aos poucos se desfaz!