Canastra e lasanha
Quem tá cuidando a lasanha? De cara canastra, suja. Juçara a mais fagueira, pés de cera. Justificava. Corria uma conversa que o Renildo havia sentido o esforço de um ás de copas. Ele tirou o corpo fora. Junta o lixo, pô. Olha a lasanha, pô. Outra volta. Sempre em volta, bisbilhoteiro, o menino tossia quando o pai largava o valete, ele tinha fracos por aqueles nobres esbeltos e sobranceiros. Celina, guerreira, segurava o coringa. Deixava-me cego, aquela gringa. Tudo tem hora, aludia. Não se jogava assim. Atrás da taça, como os olhos íngremes, mantinha firme a aposta. Gente, quem tá cuidando da lasanha?