Labuta sagrada
Autoflagelo –
A penitência pela sobrevivência.
Subjugado por parecer menos,
Julgado por não ser igual.
Feito a imagem e semelhança –
De seu criador.
Detentor se uma personalidade única,
Que o diferencia dos demais.
O ser humano –
É uma caixa de surpresas.
Talvez desenvolvido:
Para ser escravizado.
Ou quem sabe,
Torna-se uma grande explosão?
Em ataques eminentes,
À desordem, ou um ponto de combustão.
Uma mente, nem tão desvendada,
Agarrados aos devaneios fúteis.
Horas e horas a fio -
Jogadas fora, desperdiçada com nada,
Sem nenhuma conexão.
Há quem acredite no esplendor,
A beleza em harmonia.
Sem a escravidão da religião,
Que se apodera das mentes mais fracas.
É necessário a expansão –
A equalização –
Sobrevivemos do caos.
A Terra em desiquilíbrio,
A ordem para espalhar o mal –
E desfazer qualquer resquício de vida.
Mas existem aqueles que lutam,
Para a derrota do mesmo.
Doando-se –
Dando a cara para bater.
Sacrificando-se –
A luta –
Na labuta sagrada.
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