Labuta sagrada

Autoflagelo –

A penitência pela sobrevivência.

Subjugado por parecer menos,

Julgado por não ser igual.

Feito a imagem e semelhança –

De seu criador.

Detentor se uma personalidade única,

Que o diferencia dos demais.

O ser humano –

É uma caixa de surpresas.

Talvez desenvolvido:

Para ser escravizado.

Ou quem sabe,

Torna-se uma grande explosão?

Em ataques eminentes,

À desordem, ou um ponto de combustão.

Uma mente, nem tão desvendada,

Agarrados aos devaneios fúteis.

Horas e horas a fio -

Jogadas fora, desperdiçada com nada,

Sem nenhuma conexão.

Há quem acredite no esplendor,

A beleza em harmonia.

Sem a escravidão da religião,

Que se apodera das mentes mais fracas.

É necessário a expansão –

A equalização –

Sobrevivemos do caos.

A Terra em desiquilíbrio,

A ordem para espalhar o mal –

E desfazer qualquer resquício de vida.

Mas existem aqueles que lutam,

Para a derrota do mesmo.

Doando-se –

Dando a cara para bater.

Sacrificando-se –

A luta –

Na labuta sagrada.

***

Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 15/01/2022
Código do texto: T7429939
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.