Não mais...
Madrugada.
Escuridão.
Só vejo o breu lá fora...
E aqui dentro de mim,
não ouço nada...
Não sinto nada.
Como se estivesse oca.
Vazia...
Você que preenchia todos os poros e cavidades.
Que inundava meu corpo todo,
cada centímetro dele,
feito sangue correndo nas veias...
... já não mais pertence a essa minha existência
... não faz parte de meu pensar,
... meu respirar,
... minha sede,
... minha fome...
... do bater descompassado do meu coração,
... das minhas preces,
... da minha poesia.