Prelúdio
Prelúdio –
De um tempo que poderia ser bom.
Mas o que vislumbra à nossa frente,
É totalmente ao contrário.
Depositamos esperanças –
Em dias melhores.
O que recebemos em troca:
São apenas acusações,
E dedos na cara.
A humanidade vai se perdendo,
Tornando-se mesquinha –
Esfriando os sentimentos.
Há a perseverança –
Daqueles que acreditam,
Na consciência desperta.
Os atos colocando à prova,
Expondo a cara para bater –
Nós momentos de luta.
Na constância infinita,
Palavras são puramente vazias.
Se as atitudes –
Não demonstram o contrário.
Na inércia de julgamentos,
E jogos de interesses.
Tudo não passa de uma falácia,
Em dimensões que se conectam –
Com a terceira,
A qual vivenciamos.
O ser humano,
É posto à prova a todo momento.
Colocando em cheque mate,
O seu livre arbítrio –
Cabe a cada um, a ponderação.
Ninguém é insubstituível,
Existem energias –
Que se condensam.
E de uma maneira ou de outra,
Retornam para nova missão:
A de aprender,
De fazer corrigir,
A de direcionar.
E levar os outros a enxergarem,
O que antes não conseguiam.
O ensinamento –
O aprendizado diário –
É a porta para o discernimento.
A fim, de evitar,
Os iguais erros.
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