O mundo é tão fascinante. Nele se abriga tanta gente.
Dentro dessa gente tem um universo com muitos países.
Em cada ser tem tanto mistério, tem tantas emoções, tem tantas tristezas e tantas alegrias.

O ser é um fascínio a ser explorado pelo outro e por si próprio.


Essa é a busca de cada um: sentir-se existir, gostar de ser admirado e aceito.
E assim se navega rumo ao desconhecido no aguardo do inesperado que seja surpreendente e maravilhoso.
A vida é breve e nela se carrega  a sensação de que se poderia ter feito mais, de que se poderia ter feito diferente. Isto é o que faz com que toda gente se empenhe sempre em lutar pelas coisas novas na tentativa de se tornar possível as impossibilidades.
A vida é feita de etapas que vão se fechando no tempo do não dá mais para serem refeitas. 
Ah, se eu soubesse que a vida era bem isso. Com certeza, eu seria bem aquilo.
Aquilo o quê? Eu não estou bem certa. 
O que sei ao certo é que viver é hoje e que nesse hoje se sente falta das coisas vividas que passaram como um raio de foguete e não se sabe aonde foi parar este raio.
Chega um ponto da vida que o viver é somente hoje. Sim, e essa sensação do hoje é vazia do ontem e bem distante do amanhã.
Cada dia é uma despedida de si que vai ao encontro da maturidade encapada de rugas, dores musculares, envergadura, solidão interior…
Saia tristeza que eu não te quero em mim! Quero viajar pelos meus países, rios e mares e me encontrar no meu céu estelar e enluarado.
Deixo-me estar! 
Estes sentimentos fazem parte somente do meu hoje.

Eu disse somente? Sim, eu disse!