Nem flor nem ouro
Como já diziam os poetas, "nem tudo são flores" e "nem tudo que reluz é ouro"; vim a aprender isso com a vida, na prática, embrenhando-me nos meus relacionamentos cotidianos, os quais sempre se contorciam o quanto podiam, a fim de darem um jeitinho de me pregarem uma peça. Quanta ingenuidade, a minha!
Não levei em conta o aprendizado absorvido a partir das minhas experiências e, como um desavisado, permiti-me - literalmente - ser vilipendiado por incontáveis vezes e em diversos momentos.
Também pudera, nunca quis me aventurar nem chamar para mim mesmo a responsabilidade; raramente me posicionava acerca de quaisquer assuntos, pois entendia ser um desconforto evitável e, conforme esse conceito peculiar, sempre pautei-me.
Hoje, por fim, consigo discernir todas essas coisas e, de uma maneira incólume, assumo o veredito: EU NÃO SOU FLOR NEM VALHO OURO.