PÁGINA DA SAUDADE
Este dia 12 de maio a casa amanheceu vazia e pobre de você. As paredes sujas da varanda não querem que se apague a marca de sua traquinagem e de sua desobediência. É uma sujeira pura de amor e de saudade. A sua alegria e as suas brincadeiras deram lugar a uma tristeza incontida no semblante daqueles que a amavam.
Seu barulho estridente que a alguns incomodava ensurdeceu-se com sua partida, dixando-me um vazio muito grande nesta minha alma saudosa de você.
Quantas vezes, inocentemente, você fugia à procura de caça, deixando-me apreensiva pelas ruas do bairro, com medo de alguém roubá-la de mim. Quem a levasse, com certeza, nao teria alcance em saber que levava uma grande companheira, companheira de gestos espontâneos e irrequietos que sabia como ninguém compreender os humanos, levar sua alegria até eles, ou mesmo aliviá-lo de suas dores neste mundo conturbado e pobre de amor.
Desta vez a fuga não teve volta, não me adianta correr deseperadamente em busca de você. Quem a levou? Por que a levou? Na certa, Este Deus que traça os nossos caminhos. Este mesmo Deus que quis nos separar num dado momento de nossas vidas.
Você em vida foi essência de nossa amizade tão encompreendida pelos humanos. Que pena eles não conhecerem a sabedoria dos animais! Você conforme meu pai e meu irmão deixou roseiras de saudade nesta minha alma sofrida e carente de amor. Você soube ensinar-me a enxergar com o coração; este meu coração tão doído e sofrido por saber que vou caminhar sem você.
Vai ser muito triste chegar de um dia de trabalho e não ter você a receber-me com latidos efusivos de alelgria, anunciando a chegada de sua dona.
Mas tenho de sobreviver, pois a gente cresce e sofre para realmente aprender o significado de viver.l
Você me conhecia os sofrimentos, as alegrias mais do que ninguém, e o seu
lamber amigo sabia separá-los em meu ser, fazendo-me esquecer todas as ingratidões por que passei neste mundo.
Andarela, meu anjo puro e doce, que me encheu a vida de alegria, meu anjo puro e doce que só me causou uma única (tristeza) dor: - a dor de sua ausência!
Este dia 12 de maio a casa amanheceu vazia e pobre de você. As paredes sujas da varanda não querem que se apague a marca de sua traquinagem e de sua desobediência. É uma sujeira pura de amor e de saudade. A sua alegria e as suas brincadeiras deram lugar a uma tristeza incontida no semblante daqueles que a amavam.
Seu barulho estridente que a alguns incomodava ensurdeceu-se com sua partida, dixando-me um vazio muito grande nesta minha alma saudosa de você.
Quantas vezes, inocentemente, você fugia à procura de caça, deixando-me apreensiva pelas ruas do bairro, com medo de alguém roubá-la de mim. Quem a levasse, com certeza, nao teria alcance em saber que levava uma grande companheira, companheira de gestos espontâneos e irrequietos que sabia como ninguém compreender os humanos, levar sua alegria até eles, ou mesmo aliviá-lo de suas dores neste mundo conturbado e pobre de amor.
Desta vez a fuga não teve volta, não me adianta correr deseperadamente em busca de você. Quem a levou? Por que a levou? Na certa, Este Deus que traça os nossos caminhos. Este mesmo Deus que quis nos separar num dado momento de nossas vidas.
Você em vida foi essência de nossa amizade tão encompreendida pelos humanos. Que pena eles não conhecerem a sabedoria dos animais! Você conforme meu pai e meu irmão deixou roseiras de saudade nesta minha alma sofrida e carente de amor. Você soube ensinar-me a enxergar com o coração; este meu coração tão doído e sofrido por saber que vou caminhar sem você.
Vai ser muito triste chegar de um dia de trabalho e não ter você a receber-me com latidos efusivos de alelgria, anunciando a chegada de sua dona.
Mas tenho de sobreviver, pois a gente cresce e sofre para realmente aprender o significado de viver.l
Você me conhecia os sofrimentos, as alegrias mais do que ninguém, e o seu
lamber amigo sabia separá-los em meu ser, fazendo-me esquecer todas as ingratidões por que passei neste mundo.
Andarela, meu anjo puro e doce, que me encheu a vida de alegria, meu anjo puro e doce que só me causou uma única (tristeza) dor: - a dor de sua ausência!