ENQUANTO HÁ VIDA, TUDO SE RENOVA
Com um novo dia, um novo ano, um novo amigo, um novo amor..., tudo se renova. É como mudar a página de um caderno: assumimos todo o novo espaço, em branco, disponível - e, claro, todos os riscos. É como sentir-se ousadamente mais novo num novo dia ou num novo ano, mesmo reconhecendo-se mais usado. Importa lembrar aqui que o modo de "usar-se" é o usuário quem determina. Melhor interpretando: entendemos da impossibilidade de mudar este ciclo recorrente, mas é notório que o coração é que determina o bombeamento do sangue velho para o pulmão a cada batida. Recebe-o novo, oxigenado. A continuidade da vida até a decrepitude, portanto, é assim: essa busca constante por algo relevante que se renova. Renovemo-nos, pois. Amemos, dancemos, brinquemos, oxigenemos o que nos coube de vida, com o fito de ela sobrelevar nossos próprios padrões e superar paredões.
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Para o texto: Na praia, agora já é 2022...
De: Nara Stern
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