Morbidez sórdida
Mentiras –
E mais mentiras.
Calúnias denunciadas,
Fake news propagadas.
A maquiagem cotidiana,
Jogando os maus feitos –
Para debaixo do tapete.
Uma morbidez sórdida,
Sob a alcunha da justiça.
Onde impera a premissa,
Indivíduos comuns e injustiça.
Contaminado à todos,
De forma cabal.
Estado de direito,
Fé pública –
Será que algum dia –
Se terá jeito?
Ao modo desconcertante,
Sobrevivendo a desordem.
Subterfúgios reinante,
No jeitinho brasileiro.
Distorcendo a realidade,
O que se é de verdade?
Burlando leis,
Cometendo homicídios –
Em nome da pacificação.
De onde vem a criminalização?
Corpos inocentes –
Pagadores de impostos,
Dilacerados e descrentes.
De políticas corruptas,
Caem as máscaras.
Repugnantes –
As verdadeiras caras.
Não se tem –
Para onde correr.
Uma sociedade –
Em meio ao caos,
À deriva, a nau.
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