Amor de estações
Um bem hortifruti
Que planta depois colhe
Que faz bem à saúde
De imunidade se transborde
De um raio mais forte
que brilha a mais fina prata
que a planta acorde
O sol que não mata
Os olhos clareiam
Os sentimentos também
Nesse presente futuro
O casamento anseiam
Um veneno coberto
por uma paixão despida
o sentimento sincero
é uma perda invasiva
Que te acomoda aqui
mostra o que quer
e até o mais cinza
Colore por esse ser
Não que ele saiba
O que é o amor
Mas que fica a ideia
duma antiga dor
Atrela a raiz
Ao fenecimento das suas sementes
que num verão foi lindo
Mas todo inverno consente
Caucasiano sorriso
lembra as nuvens
me entrego num infinito
calmo como as águas fluem