Chão de estrelas
O meu ser é uma incógnita,
Sofrendo constantes mutações.
Vestígios de aprendizagem,
Para a expansão – A alma desperta.
No lusco fusco de dias,
Apoiados pela escrita.
A alça de mira,
O rejuvenescimento do âmago –
Da leveza – Irradia a beleza.
Doce refrigério,
Preenchendo territórios.
Traços – Deslumbrantes rumos,
Ar puro, novo mundo.
Sem o receio,
De mergulhar de cabeça –
Neste mar de emoções,
O importante são as sensações.
Na aura psicodélica,
Transmutações de Galáxias.
Redescobrindo as dimensões,
Nas voltas –
Roda gigante – A Terra.
Movimento de translação,
Magnífica inteligência.
Absorvendo em um tudo,
Imutável aprendizado.
Do ser – A essência,
Plena competência.
Talvez sejamos –
Seres translúcidos.
Sobre nuances –
De sinergia.
Volita o espírito,
Anos luz em transcendência.
Arrebata-nos de vigor primordial,
Na lucidez incontida.
A escrita –
A lucidez –
O cerne –
Abre-se um novo portal,
Com os olhos fechados –
Enxergamos o essencial.
O sexto sentido –
A pleno vapor.
Nada será como antes,
Respostas –
Descobertas gigantes.
Do que será feito o infinito,
E do seu chão de estrelas?
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