Chão de estrelas

O meu ser é uma incógnita,

Sofrendo constantes mutações.

Vestígios de aprendizagem,

Para a expansão – A alma desperta.

No lusco fusco de dias,

Apoiados pela escrita.

A alça de mira,

O rejuvenescimento do âmago –

Da leveza – Irradia a beleza.

Doce refrigério,

Preenchendo territórios.

Traços – Deslumbrantes rumos,

Ar puro, novo mundo.

Sem o receio,

De mergulhar de cabeça –

Neste mar de emoções,

O importante são as sensações.

Na aura psicodélica,

Transmutações de Galáxias.

Redescobrindo as dimensões,

Nas voltas –

Roda gigante – A Terra.

Movimento de translação,

Magnífica inteligência.

Absorvendo em um tudo,

Imutável aprendizado.

Do ser – A essência,

Plena competência.

Talvez sejamos –

Seres translúcidos.

Sobre nuances –

De sinergia.

Volita o espírito,

Anos luz em transcendência.

Arrebata-nos de vigor primordial,

Na lucidez incontida.

A escrita –

A lucidez –

O cerne –

Abre-se um novo portal,

Com os olhos fechados –

Enxergamos o essencial.

O sexto sentido –

A pleno vapor.

Nada será como antes,

Respostas –

Descobertas gigantes.

Do que será feito o infinito,

E do seu chão de estrelas?

***

Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 25/12/2021
Reeditado em 26/12/2021
Código do texto: T7414780
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