Consenso em comum
Mentalizando toda a positividade –
Em mais um final de ano que se aproxima,
Distanciando-se daquele último dia primeiro de janeiro.
Os mesmos sonhos e iguais desejos se fazem presentes,
Almejando com um novo recomeço de ciclo onde caibam todos, e principalmente, está ansiedade por escrever.
Embora haja tantas ameaças ao lado de fora -
As quais não posso controlar.
Mergulho em meu universo –
Onipresente em tantas galáxias de estrelas.
Desprendo-me de algozes insensíveis –
Os que não enxergam tal capacidade em meu ser.
Refaço-me em pequenos retalhos –
Nos aviamentos de amanhecer,
Encaixando-se perfeitamente entre si.
Revigorando-me com a energia do sol –
Que emana da natureza, seu verde e com todo o seu colorido.
Fecho os meus olhos:
Posso ser tudo o que desejo em desenhos geométricos,
Na transmutação de uma nova realidade –
Com a visita displicente dos pássaros que gorjeiam.
Nada é mais surreal do que a simplicidade –
Nas imponentes árvores que nos fornecem oxigênio – Fazem por si só –
E não tem a triste mania do ser humano de querer algo em troca.
Há tantas coisas simples –
E por menores que sejam, não as valorizamos.
Pelo contrário,
Perdermos preciosos minutos por sermos mesquinhos.
É tempo de renovação –
É tempo de esperança –
Para que haja a solicitude de reparos significantes,
Devem ser realizados para que a vida possa continuar.
Em minha singela missão, estou aqui –
Lançando uma pequena semente ao solo,
Para que floresça, e possa despertar bons sentimentos.
Porque, se assim chegarmos à um consenso comum,
Poderemos nos tornar pessoas melhores,
Felizmente –
Com a graça do Planeta Terra,
Plenamente, regenerado.
***
Blog Poesia translúcida