Encerrando o ano

Nas organizações sociais, ao findar um ano, somos obrigados a fazer um balanço das ações e negócios. Ficar no lucro é o que todo mundo quer. Mas também pode-se ficar no prejuízo. Nesse caso não há mais nada a fazer senão partir para o novo ano com a disposição de fazer diferente.

 

E na vida deveria ser assim. Não dá prá chorar o leite derramado. Se ficarmos no prejuízo só lamentando, justificando ou colocando a culpa nos outros, não conseguiremos fazer nada diferente do que foi feito.

 

Entrar em um novo ano exige essa postura de vida: fazer algo diferente, mais disposição, olhando para si como único responsável por tantas coisas. Não tudo. Mas uma grande parte depende apenas de nós.

 

Seria muito bom até retirar a responsabilidade divina. Deus só faz a parte dele. Ele espera que façamos a nossa parte. Deus não é um mágico. Então se você reza, saiba disso. Peça apenas o que é de responsabilidade de Deus. A sua parte Ele não vai mexer um palito. Se você não se cuida, Deus não vai te proteger da covid. Nem adianta dizer "Deus acima de todos".

A pandemia mostrou coisas boas, mas também revelou o que há de pior nos homens. Dizem ter fé, mas só fazem fezes.

 

Tem muita gente que inicia o novo ano com balancete muito no vermelho em relação às coisas de Deus e as ações solidárias.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 22/12/2021
Código do texto: T7412825
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