Nau a deriva em meio ao caos
Uma tormenta paira sobre a minha cabeça,
E eu com essa mania de escrever como um compromisso diário, tentando registrar o máximo que puder, e o que me for permitido.
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O ponteiro da bússola segue indicando o caminho a ser percorrido –
Porém, muitos teimam em não querer prosseguir, remando contra a correnteza,
Não enxergando o que de fato de faz necessário.
Por que somos tão teimosos e insignificantes ao ponto de nos deixar escravizar por tais circunstâncias?
As respostas que tanto desejamos encontrar, não está para além dos céus, e sim, dentro de nós, em nossa essência.
Acredito que desde o início –
Deixamos nos moldar como argila – Não a forma física – E sim, os pensamentos e raciocínio.
Sei que trago aqui em minha essência a rebeldia –
De bater de frente, realizando perguntas, que na maioria das vezes, deixam aqueles que querem se impor desconfortáveis.
Uma nação livre não se afirma pelos cabrestos e arreios.
A forma livre de pensamento, o direito de contestar com o devido uso da democracia promovam debates e levem o senso comum respeitando a individualidade de cada um, sem a dualidade de questionamentos ou interesse de subjugar as pessoas.
O que cada cidadão necessita é que este mesmo Estado Democrático, respeite-o como ser e indivíduo, oferecendo-lhe condições de trabalho e de se manter, assim como os seus.
Infelizmente, em dias atuais, presenciamos pessoas sem o mínimo de dignidade, sem ao menos ter com o que se alimentarem, tendo os seus corpos vilipendiados pela violência imposta de todas as maneiras.
Será que em algum dia, viveremos uma realidade diferente e totalmente oposta da qual hoje enxergamos e vivenciamos?
Só o futuro dirá –
Se tivermos algum!
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