DA DELICADEZA...
Sou fã das raras pessoas que olham com olhos da alma. Admiro a delicadeza desse olhar, que capta a verdadeira essência. Indo além dos defeitos e valorizando a vontade de ser feliz.
A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão e fazer aparecer o ser humano por fora, como deveria ser por dentro.
Usar da polidez é uma tarefa difícil, pois, exige que testemunhemos consideração por todos. Ademais, podemos simular vivo interesse por todos, quando em verdade, temos de estar contentes por não o sentimos. Unir orgulho com polidez é raridade!
Uma pedra preciosa não pode ser polida sem fricção, nem uma pessoa se aperfeiçoa sem tentativas.
A polidez é como um seixo (pedra polida de um rio): somente a educação e o tempo podem lapidar as pessoas nos atos e palavras.
Como dizia o verso do poeta indiano Tagore: "Não é o martelo que torna os seixos perfeitos; é a água com sua dança, sua paciência e seu tempo."
Delicadeza gera delicadeza.
Feliz Natal a todos.
LMBLM