MEU DOCE CAMINHO.

        - 16/11/07 -

 

 

 

Luzbel – Deusa 301

 

 

 

Todas as veredas dessa minha torva vida, de repente, passaram a me indicar esse novo rumo, e agora, estão me conduzindo silente e graciosamente para ti.

Linda Cidinha, encantadora Luzbel, agora já não me perco mais, pois me impregnaste com os vestígios santos dos teus carinhos e com a luz da sedução contida em teus belos olhos.

Linda Mulher, eu jamais me perderei de ti, porque tu me conduzes com os teus lindos olhos verdes, essas encantadoras esmeraldas de onde se evola o éter místico do teu amor.

Sabidamente eu estou te amando de muito amor, mesmo porque, tu deixaste em mim o estigma dos teus beijos, e assim, marcado por essa doce chancela humana, agora eu vivo novamente a turva embriaguez do amor.

E que, por meio dos teus lábios lúbricos e róseos, essas duas semipétalas de carne, eu me naufraguei indefeso no calor humano do teu corpo, esse sepulcro indevassável e santo de amor.

Ó minha linda mulher, eu entendo perfeitamente quando dizes que a linguagem da poesia, não pode nunca ser reduzida ao âmbito dos exercícios da razão.

Sábia mulher, por isso eu resolvi e me quedei em ti, para poder estabelecer definitivamente e de forma pétrea, todas as minhas razões que levaram a te amar assim desmesuradamente.

Por isso, minha linda mulher, eu vivo tentando através desses meus mal chamados poemas, a inusitada e doce missão, para dar-lhes uma musicalidade que seja digna de teus ouvidos, para que cheguem livres, alegres e soltos bailando cheios de amor em teu coração.

Senhora e minha linda mulher, caminhando pelas estradas e pelos bosques bucólicos do encantado "Bonja", eu colhia prazeroso e cheio de esperança, qual menino lépido e travesso, flores silvestres fresquinhas para ti e, por um sincronismo inexplicável, elas exalavam o mesmo perfume que logo em seguida encontraria em teu formoso corpo.

Lembra-te minha linda loirinha que, naquela capelinha encravada na floresta daquela serra, (Santuário da B. Albertina) eu tive um grande padecimento por não poder transformá-la numa catedral de ouro, para que tu pudesses ajoelhar sem o caráter do sacrifício.

Entretanto, diante dessa minha impossibilidade e pobreza de magia, sem querer, fomos recompensados por aquela futura santinha, pois ela santamente nos envolveu com os seus fluidos místicos, para logo em seguida acoplar os nossos corações para sempre como se fossem o yin e o yang.

Por tudo o que nos tem acontecido, eu juro pelo encantamento místico de Albertina que, sempre irei te propor com muita elegância e rara humildade e, devidamente mergulhado numa afeição divina, futuros e novos poemas de amor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 17/11/2007
Reeditado em 03/12/2007
Código do texto: T741218