A ocupação do ser
O caos –
Apodera-se de nossos dias,
Desfaz os planos.
Quem sabe dos sonhos,
Alentos e desenganos.
Transcendo em metaverso,
Em nuances de tons lilás.
Imaginação psicodélica,
Não mais Intocável –
Nas pontas dos dedos,
Turvo e maleável.
Não tenho obrigatoriedade,
Naquilo que não transmite vida.
O respirar –
O inspirar oxigênio para os pulmões.
Possuir uma razão,
Na transcendência do tempo e espaço.
Do meu ser, exijo a ocupação,
Torne vitais além do sexto sentido –
Na incumbência de trazer a luz.
Ainda mais nos instantes de sombras,
No sobressalto de horas turbulentas.
Nada é perfeito em uma realidade,
A qual é diferente da sua –
Em que não há o pertencimento.
Uma trajetória terrena,
Com a que concordamos participar.
Nem sempre sai do nosso jeito,
Ao nosso contento.
Realizar um novo resgate –
Para viver em paz com o que há de mais precioso no universo –
A total expansão da consciência.
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