Uma brisa
Um refrigério nesse hálito infernal
Lá dos Andes, o vento fresco da esperança.
Enfim a Paz de Jara?
As mãos decepadas tocam harpa nas Cordilheiras
onde o condor passa e faz ninho
E a índia tranquila masca sua folha.
O direito de viver em Paz
Que peitos ocos estrelados roubaram
Do povo valente - Allende matou.
Mãos calejadas, cansadas de desesperança
A vida levou!
O sonho de todos tirou em nome do viu metal
A todos humilhou.
Eras de fogo as almas desses queimarão
Enquanto vidas injustiçadas chorarem
Não haverá perdão!