Vozes ativas

Desconcertante –

Está é a palavra que nos define.

O mundo em um turbilhão frenético,

As engrenagens em total descontrole –

A Terra.

Dia após dias sobrevivemos sem sabermos qual será o nosso destino.

A criação da humanidade –

Para fins únicos,

Geração a geração.

Perdendo-se pelo caminho,

Nas estradas e suas bifurcações.

Não é sempre que há um motivo plausível –

Para uma existência.

Ao resgate de sua essência,

Vidas entrelaçadas.

Talvez marcadas por trajetórias,

Um tanto triunfantes ou até mesmo trágicas.

Somos e seremos uma grande incógnita,

Confusos, caminhando sem o senso de direção.

A bússola biológica – Interior, por vezes, falha.

Seguindo à risca, o fio da navalha.

À cada dia, buscamos sobreviver,

Geralmente em um terreno hostil –

Que não favorecem as nossas verdadeiras intenções.

Julgados, subjugados, ridicularizados, humilhados –

Jogados na fogueira das vaidades de alguém qualquer sem o mínimo de escrúpulos ou decência.

O sistema não se mostra nítido –

Para se alcançar escusos objetivos é necessário a mentira.

Insuflam a população –

Conspiram –

Manipulam tudo ao seu favor.

Enquanto, os seres insignificantes para si,

Alimentam-se de migalhas.

Por estas, e outras questões, deve haver o poder da resistência –

O pobre – O negro – O favelado –

Precisam de vozes ativas,

Só assim, existirá um estado Democrático –

Clamando por justiça.

***

Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 19/12/2021
Código do texto: T7410698
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