As inertes horas bêbadas

Uma hora aturdida no crepúsculo embriagado

Jaz perdida entre os momentos e isolada

Os pensamentos pesam toneladas e repousam inertes

Aqui não há movimento, tudo descansa estagnado

Um momento no tempo, vazio... sem constância

Uma existência na inexistência

Não se vê na fresta do tempo uma porta aberta

Nada se revela, não se sabe nada

A velocidade se contrasta ante a imobilidade

Um momento de face embriagada

Que vai solapando os acontecimentos no vazio

Inanimadas imagens de imóveis movimentos

Nada faz floreios em uma mente sem equilíbrio

Tudo repousa na imobilidade pulsante

Apenas o comtemplar de um eu aturdido e mole

Um tempo que remói pensamentos à exaustão

Que vai preenchendo de cansaço os neurônios

De uma nova história obliqua a ser contada.

Luiz Revell
Enviado por Luiz Revell em 17/12/2021
Código do texto: T7409554
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.