Afinal, o que Tu és?

Afinal, o quê Tu és, Poesia minha?

Companheira? Meus soluços e meus risos? Minha alegria e meus gemidos? Não saberei responder. Apenas sei. Sinto.

Tantas vezes Tu me faltas, ausentando o verbo que foge... deixa-me vazia. São noites frias sem nada pra agasalhar.

Afinal, o quê Tu és?

Momentos em que fostes meu

Tudo, fez crescer tanta estima por mim mesma! Ah... quisera poder te dominar a tal ponto de nunca deixar me faltar... sim, Poesia minha!

Estive angustiada... um certo medo de não mais te encontrar.

Agora percebo a impossibilidade em te deter, dominar e muito menos compreender. Não És dada a que te decifrem... Não existe pra seres entendida. Existe pra seres Sentida com a alma e o coração.

Sussurra em mim baixinho a dizer: " Sobre mim ninguém tem o poder. Não me faço compreendida. Existo para 'tocar'... Nada me explica. Ou me sente ou não. E isto basta. Assim existo. Assim eu vou.

Assinado: Poesia."

E sem mais questionar... Sinto que És tão somente quem Sou.

Stela Maria (V.C.S.)

16/12/21

Valéria Cocenza
Enviado por Valéria Cocenza em 16/12/2021
Código do texto: T7408591
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