Burros natos
Há aqueles que buscam a paz
Há aqueles que buscam a guerra
Seguem alheios aos seus atos
Agindo como burros natos
Usam viseiras
Seguem irritados
A vida é problema
O problema é o mundo
Oh ! Sou tão inocente
O que fiz ?
O que você fez?
A culpa é dele!
A culpa é dela!
Tudo é injusto!
Só minha é a justiça
E pesasse a balança...
Que pende sempre à um único lado
Usa- se máscaras
Faces sorridentes
Mas por baixo
O que haverá?
A culpa fugiu para um exílio
Não aguentava o som de sua voz
A falsidade bela reina
Entre, oh! bela falsidade
E ele, segue como burro
Usando sua viseira
Do orgulho
Da arrogância
Mas eu não sou o culpado!
Não sou o culpado!
Não sou!
Quem eu sou?
Sou apenas humilde
Ser injustiçado
Onde a balança pende em um lado
Um único lado
O meu.
Ingrid Vale