Burros natos

Há aqueles que buscam a paz

Há aqueles que buscam a guerra

Seguem alheios aos seus atos

Agindo como burros natos

Usam viseiras

Seguem irritados

A vida é problema

O problema é o mundo

Oh ! Sou tão inocente

O que fiz ?

O que você fez?

A culpa é dele!

A culpa é dela!

Tudo é injusto!

Só minha é a justiça

E pesasse a balança...

Que pende sempre à um único lado

Usa- se máscaras

Faces sorridentes

Mas por baixo

O que haverá?

A culpa fugiu para um exílio

Não aguentava o som de sua voz

A falsidade bela reina

Entre, oh! bela falsidade

E ele, segue como burro

Usando sua viseira

Do orgulho

Da arrogância

Mas eu não sou o culpado!

Não sou o culpado!

Não sou!

Quem eu sou?

Sou apenas humilde

Ser injustiçado

Onde a balança pende em um lado

Um único lado

O meu.

Ingrid Vale

Ingrid Vale
Enviado por Ingrid Vale em 11/12/2021
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