Então é Natal!
Aquilo que usa e joga fora, feito para o descarte, coisa de manufatura para não durar.
Parece ser disto, a matéria prima da natureza dos dias.
Como corpo de gente, que vive alguns anos, dá o pane, e vai.
Pensa que não! Mas o dia foi feito para ser assim.
Nem bem amanhece, com todo o inacabado do dia anterior a despachar, logo é hora do rango primeiro. Depois de algumas desculpas, fazendo bucadinho aqui e ali, é tardinha, e num escorreguinha, a noitinha entra, findando o dia.
A passos curtos Deus vai conduzindo a narrativa, e o que acontece nela, sendo no refletor, na luz, no palco, nos personagens, no elenco, na música e na plateia, emergindo dias e dias, meses, e ano.
Pronto! Percebo que o ano vai acabar, início de dezembro, e as festas do final de ano a comemorar.
Olhando para o passado, até onde os olhos alcançam , e este recente, a trama, vida, não arredou o seu desenrolar das impressões profundas que a alma humana experimentou através dos seus sentimentos e das suas emoções.
Os atores que atuaram nas Tramas Trágicas de Vida, palcos gregos, induz, romanos, europeus, chineses, povos das Américas, baixo e alto do Deserto de Saara, região do Mediterrâneo, os que coabitaram de ponta a ponta nos rios e afluentes que ligam os vários povos da Cordilheira dos Himalaias e do Andes, foram reinventados. Vida real com suas confluências, e os resultados do passado a dar prosseguimento no Planeta.
E o corriqueiro deste novo normal não cola. Parece tudo tão incomum!
Isto não quer dizer que qualquer mente sâ estava confortável com tantos desmanches e sucatas de vida.
Que o organismo, vida na Terra, estava saudável, de qualidade.
Mesmo que tudo denunciava a iminência da possibilidade de um colapso, que o novo denunciava aparição aproximada. Quando ocorreu, revelou o despreparo até daquele que havia compreendido que do jeito que estava não podia continuar.
Somente não caiu de moda ser bom, solidário, atuar na fraternidade.
Viver, como neste final de dia, aguardando, ainda, o findar deste final de ano, doído, sofrido, vivido pelas almas do mundo nas camadas mais profunda dos efeitos da mudança, é revelar a a cada cauteloso e prudente no viver, a incapacidade confessa de ponderar, de palpitar, demonstrar expectativas e prognósticos.
É reduzir à condição de aprendiz, sábio e erudito, bom entendedor e medíocre, da arte de ser aprendiz no novo que se estabeleceu.
Demonstrar conhecimento e objeções é arriscar cair do cavalo.
Sem esquecer que os passos de Deus são para frente.
Tudo que ele fez não cabe ensaios para ser.
As escolhas e os resultados serão reservados a quem der causa, como sempre foi, obedecido o critério retributivo da Lei do retorno. Mantida a cobertura de tal verdade a quem acredita nela, ou não.
Viver! Eis o grande desafio.
Quem viver, verá.