MATEMATICAMENTE EU TE AMO.

                   - 16/11/07 -

 

 

 

P/ Deusa 301

 

 

 

Eu sei que não é lá muito fácil, entretanto, devo explorar os meus conhecimentos desta ciência exata para provar por a + b que, de fato estou te amando com todas as coordenadas possíveis da minha alma.

E, por tratar-se de uma atração toda especial, um tipo de atração gravitacional, e que não é provocada pelo “gráviton” essa partícula responsável pela força da gravidade, mas sim, por um “gráviton” lindo pela sua própria origem e que é totalmente emocional e anímico.

Como disse, e tendo em vista essa força gravitacional incoercível, obviamente eu terei de lançar mão das complicadas equações do binômio do astro-físico Sir. Isaac Newton, para provar sem possibilidade de erros que, matematicamente estamos sendo atraídos pela força irresistível do amor.

Como disse o Dr. Carl Gustavo Jung, nem pau, nem pedra, nem a física e nem tão pouco a teologia pode conter essa força descontrolada da psique que é o amor, (Deus em nós) e que ultimamente vem nos atraindo para uma vivência de momentos bucólicos e demasiadamente idílicos.

Minha Linda Senhora, eu constatei que desde o dia 7/11/07, nós estamos inexplicavelmente envolvidos e atraídos por essa força estranha que nos invadiu docemente, e que nos tem propiciado lindos e inefáveis momentos quando, tão somente, as nossas mãos se tocam petaladas de carinhos e grávidas de contagiantes ternuras.

Permita-me, ó Linda Senhora, pois eu vou me abster dos conhecimentos matemáticos, tendo em vista que a minha alma não sabe trabalhar com esses valores relativos, porque agora, ela vive um valor absoluto e, como não poderia ser diferente, está integralmente mergulhada no cálculo determinante e integral para te amar infinitamente.

Eu sei que essa prosa está ficando um tanto árida, mas hás de convir comigo que, a matemática apesar de fria e impessoal nunca errou, todavia, Minha Linda Senhora, essa foi uma forma que eu encontrei para “C.Q.D.” isto é, “Como Queria Demonstrar”, a magnitude do meu amor por ti.

Entretanto, eu te confesso que, estou sendo prejudicado nessa tentativa de provar a minha tese por meio de cálculos integrais ou exponenciais, porque bem sei eu que, bastaria apenas um beijo para tudo ficar provado sem grandes esforços logarítmicos, exponenciais e de complicados cálculos de probabilidade.

Entendo perfeitamente que, a matemática não me oferece os recursos necessários para provar de uma forma cabal e insofismável, esse sentimento que foge à frieza dessa ciência exata.

Agora prefiro sim uma outra ciência, estou me referindo à ciência eletrônica, pois cavalgando os feixes e os pulsos eletrônicos, posso mesmo ausente das sombras dos teus lindos olhos, dizer o quanto te amo, e que esse amor sentido tona-se a cada dia que passa desmesuradamente maior.

Eu sei que foi totalmente infrutífera a minha tentativa de, provar o meu amor por ti por meio de cálculos matemáticos.

Assim como também eu sei que é ineficaz uma prova por meio de tubos de ensaios, porque a química que nós estamos agora sentindo, é somente experimentada pelos vasos das nossas almas e corpos, que atualmente borbulham em efervescência de divino amor.

Desculpe ter usado para ti essa dialética confusa e árida, quando o meu objetivo é claro e sem a presença de sombras e de indecisão.

Pois o meu intuito é dizer-te claramente que, eu estou amando integralmente o teu ser de linda mulher, e que se Deus nos ajudar, no que creio piamente que Ele fará, pois a nossa felicidade será exponencial e infinitamente elevada à potência “n”.

 

Exponencialmente e emocionalmente eu te amo.

 

C.Q.D.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 16/11/2007
Reeditado em 03/12/2007
Código do texto: T739920