Ocupado

Pude perceber no momento exato em que estávamos no embate, em meio aqueles suspiros de símbolos difíceis e cruéis, que não seria necessário te ligar no sábado. Ou, mais específico, que o teu 'não' me alertava jamais sequer passar em tua rua novamente...

Acontece que não se ensina solidão; tampouco a adquirida, com hipérboles marcadas a paixão: essa sensação romântica do ego mais material, de difícil tradução de Amor. Eu pedi em oração que fôssemos uma centelha de prudência e sobriedade, mas Deus me concebeu, mesmo incoerente em minha jornada de conhecimento, um tanto de tesão embriagado. E um punhado de estrelas maduras para que eu pudesse sonhar no escuro clareado. Mas, Deus, eu não sei o que fazer com isso! Se fosse macarrão, eu faria um molho a carbonara e serviria no encontro onde houvesse luz. Mas não. Não é sobre ter e ser o que de si próprio se espera; essa cobrança de facilidade por ser apenas eu, e saber que sou Eu e nada mais além. No sábado eu te liguei... mas as notas musicais que compõe a estrutura da máquina repetia em compasso programado o mesmo som.