Andarilho...
Bate, à porta do alpendre
Som forte...! Friagens às frestas
Meneios, tremores rangidos
Indefinidos..., sem entender!
Ouve, seu pensamento ressente
Murmúrios, adentrando as gretas
Sacodes...! Insistentes zunidos
Clamores obtusos, medo..., ...pavor...
Querem adentrar, chuvas torrentes
Ventos atoas..! Sons da floresta
Tormentos...! Arestos em tons de pedidos
...quase definidos, não demora...
De repente, batidas mais fortes, latentes
Chuvas...ventos...! Agora, tudo cessa
Lamentos...! Todos reconhecidos
Silêncios, caído ele está...
Um pobre, sem eira..., dormente
Fissuras...! Tatuaram-no..., sangram sua testa
Andarilho...! Completamente, perdido e faminto
Num estado aparentado, a morte!
...vai sobreviver.