Pequena carta antes da madrugada
Porto Alegre, 20 de novembro de 2021.
A meia- noite se aproxima, mas não posso dormir sem deixar-te algumas palavras. Hoje disseste-me algo que ansiava ouvir há algum tempo. Digo-te exatamente o mesmo, o que é não revelo para não atrair a ira dos invejosos nem os cumprimentos dos falsos. Eu sei. Tu sabes. A frase fatal jamais seria proferida em vão... Agora o meu mar acompanha tua Lua. Que poder a tua gravidade exerce sobre mim... Não, não te enganes. Não me roubas a atenção, não me tiras nada. Eu sou mais, muito mais, porque aqui estas. Minhas ondas vão e vagam ao som da tua voz. Agora tudo faz mais sentido. Agora há um "nós".