Caixa de surpresas

Inconstância –

Faz-se presente.

Nesse desatino –

Desacelera o raciocínio.

Declínio de prazer,

Tentativa frustrada.

De seguir adiante,

Os pés seguros,

Bigorna –

O desespero constante,

Por conseguir o ensejo.

Na estupidez,

Cruel insensatez.

Desvanecendo os sentidos,

Desmoronando os castelos.

Nada em construção,

A não ser os apelos.

Entregues aos desmantelos,

Fustigando a finita luz.

Nada é para sempre,

A não ser o Universo.

A humanidade –

Poeira cósmica,

Realidade louca.

O bem e o mal –

Polos positivos,

Em atritos.

Chegará um momento,

Em que nada fará sentido.

Apenas o silêncio,

Imposto pelas galáxias.

Ecoando apelos sonoros,

Imperceptíveis –

Inaudíveis –

À procura da vida,

Escassa aqui na Terra.

Sobreviventes?

Só o destino saberá.

O futuro –

É uma caixa de surpresas.

Desvenda-lo –

Muitos o tentam, impossível.

Os imprevistos,

Podem acontecer pelos labirintos.

***

Blog Poesia translúcida

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 12/11/2021
Código do texto: T7384130
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