Tábua de salvação
Escurece lá fora,
Aqui dentro -
Almejo a luz,
Cintilando a inspiração.
Conduzindo-me –
Através dos percalços.
Atalhos –
Ou labirintos.
Criados pelos destinos,
Prendendo-me –
Aos pensamentos,
Como tábua de salvação.
Nem sempre se sabe,
Quem está do nosso lado,
Ou não.
No momento,
Em que a coisa apertar,
Quem é que vai –
Oferecer a mão?
Uma incógnita –
Uma encruzilhada.
Afogamo-nos –
Em pró da realização.
O nó preso na garganta,
Está é a sensação.
Do espaço infinito,
O qual não sabemos –
Quando se tornará minúsculo,
Abaixo de sete palmos da terra.
Enquanto, o oxigênio verte –
Em nossas narinas.
Prosseguimos na corda bamba,
Na tentativa de não dar mole.
Como diz o velho ditado:
“Água mole em pedra dura,
Tanto bate –
Até que fura!”
A resiliência –
A principal arma,
Que ao opressor,
Desarma.
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