Tábua de salvação

Escurece lá fora,

Aqui dentro -

Almejo a luz,

Cintilando a inspiração.

Conduzindo-me –

Através dos percalços.

Atalhos –

Ou labirintos.

Criados pelos destinos,

Prendendo-me –

Aos pensamentos,

Como tábua de salvação.

Nem sempre se sabe,

Quem está do nosso lado,

Ou não.

No momento,

Em que a coisa apertar,

Quem é que vai –

Oferecer a mão?

Uma incógnita –

Uma encruzilhada.

Afogamo-nos –

Em pró da realização.

O nó preso na garganta,

Está é a sensação.

Do espaço infinito,

O qual não sabemos –

Quando se tornará minúsculo,

Abaixo de sete palmos da terra.

Enquanto, o oxigênio verte –

Em nossas narinas.

Prosseguimos na corda bamba,

Na tentativa de não dar mole.

Como diz o velho ditado:

“Água mole em pedra dura,

Tanto bate –

Até que fura!”

A resiliência –

A principal arma,

Que ao opressor,

Desarma.

***

Blog Poesia translúcida

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 12/11/2021
Reeditado em 12/11/2021
Código do texto: T7384101
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