Livre forma de raciocínio

Ando tão decepcionada –

Tanto talento para nada.

Não que eu acha –

Que devo ser merecedora,

Aqui presa à uma realidade.

Na efervescência da mesmice,

Tentando curar as feridas –

Até que se transformem –

Em belas cicatrizes.

Na penumbra –

Assola a verdade.

Os tolos e seus pactos por mídia,

Enquanto, os genuínos,

Lutam por migalhas.

Não que o meu dom, seja insubstituível,

O sol tem que ser para todos.

Cada um construindo o seu nicho,

Não para meia dúzia –

Batendo palmas.

Meros espectadores,

De pensamentos retrógrados.

Em tudo deve haver vida –

A livre forma de raciocínio.

O debate –

A evolução da aprendizagem.

E não se apegar às tolices,

Resquícios de aplausos.

A humanidade –

Deve apertar o botão da resistência.

Não deixando se abater –

Não permanecer subjugado pelo caos.

Devemos nos apropriar da imersão de valores,

Do amor próprio,

De conquistar o nosso espaço de direito.

Ao ponto de mostrar ao mundo,

O nosso potencial.

E não ser ridicularizados –

Por uma gente que nos julgam incapazes,

De não possuirmos autossuficiência.

Nas veias correndo quente:

A sensação de pertencimento.

***

Blog Poesia translúcida

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 12/11/2021
Código do texto: T7384076
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