Livre forma de raciocínio
Ando tão decepcionada –
Tanto talento para nada.
Não que eu acha –
Que devo ser merecedora,
Aqui presa à uma realidade.
Na efervescência da mesmice,
Tentando curar as feridas –
Até que se transformem –
Em belas cicatrizes.
Na penumbra –
Assola a verdade.
Os tolos e seus pactos por mídia,
Enquanto, os genuínos,
Lutam por migalhas.
Não que o meu dom, seja insubstituível,
O sol tem que ser para todos.
Cada um construindo o seu nicho,
Não para meia dúzia –
Batendo palmas.
Meros espectadores,
De pensamentos retrógrados.
Em tudo deve haver vida –
A livre forma de raciocínio.
O debate –
A evolução da aprendizagem.
E não se apegar às tolices,
Resquícios de aplausos.
A humanidade –
Deve apertar o botão da resistência.
Não deixando se abater –
Não permanecer subjugado pelo caos.
Devemos nos apropriar da imersão de valores,
Do amor próprio,
De conquistar o nosso espaço de direito.
Ao ponto de mostrar ao mundo,
O nosso potencial.
E não ser ridicularizados –
Por uma gente que nos julgam incapazes,
De não possuirmos autossuficiência.
Nas veias correndo quente:
A sensação de pertencimento.
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